quarta-feira, 30 de julho de 2014

[Citações] - Ethernia "Kamila Zöldyek"





Antes de mais nada, os quotes selecionados abaixo pertencem ao livro Ethernia, primeiro volume da Trilogia Legend of Raython.

A publicação da obra depende da colaboração dos leitores. Por isso, acesse http://catarse.me/pt/ethernia e conheça o projeto. Em seguida, tire o escorpião do bolso e adquira seu pacote. Todos os planos de contribuição inclui recompensas ótimas.



Citações 

 
Não sei o que ela tem na cabeça, e cérebro não é. Os deuses são justos, sabe. Uma menina tão curvilínea não pode ter um cérebro afiado, é o que digo: ou é bonita ou é inteligente…
(Prólogo)



“Ela olhou o filho por algum tempo e disse:
— A sua navalha está cega?
Raikou franziu o cenho.
— Não.
— Então a use. Enquanto não tiver barba suficiente pra cobrir o rosto todo, não deixe crescer. Você vai parecer um frango com as penas nascendo.”
(I - Inesperado)



“ ‘Está morto’, ela disse.
E foi tudo que pronunciou na última meia hora. Sem dizer uma palavra eles arrastaram o corpo até um monte de folhas secas que o dono do pomar ajuntara, e ela incinerou o corpo quase sem soltar fumaça.
Raikou descobriu que odiava magia.
Não, redescobriu. Já odiava antes.”
(III – Insuperável)


“Elfos são seres relativamente imortais. Nem o tempo nem as armas dos homens podem matá-los. Mas há algo que os destrói. Uma arma dos deuses, uma planta. Há vários nomes, mas o principal é Imogen, a erva vermelha.”

*

“Marine também não se assustou quando viu uma faca passar pelo pescoço do mercenário e cortá-la como manteiga. Parecia o abate de um animal.”
(IV - Inevitável)


— O dia nem tinha amanhecido e eu fui acordada com um clarão de raio estranho. Levantei e vi meu pai na porta do meu quarto, com aquela cara de paisagem. E aí no chão, estava a minha ama. A mulher que cuidou de mim desde que a minha mãe morreu. A mulher que aguentou o meu choro horroroso por noites seguidas e que dizia tudo que precisava ouvir sempre que me sentia mal. A mulher que me fazia sentir menos sozinha naquele lugar. Não era a mãe, mas era bem perto disso. E ela estava morta, Raikou. Do mesmo jeito que eu matei aquele cavaleiro hoje.


 *
— E ela é tão linda, não é? Sempre imaginei como ela seria. Mas é mais bonita ainda. O cabelo, a cintura fina. Aquele peito todo – riu. – Meus vestidos não vão fechar naqueles peitos.

 *
— Senhora Elektra… aqui você é só uma menina que todos querem ver morta, de preferência com a cabeça enfeitando os portões da cidade, e cada pedaço do corpo de enfeite em um ponto diferente. – Anne soou divertida, mas Elektra sentiu verdade em suas palavras.
(V – De saída)


No acampamento havia duas boas dúzias de elfos, todos calmos, distraídos e felizes. Claro, os diabos eram imortais, e nenhum deles tinha que reportar sucesso ou falha àquele imperador que mais parecia um boneco de cera.
(VII – De joelhos)


Aqueles dois malditos espíritos conseguiam ser piores que o próprio mal. Isso divertia Lothus, que nem sempre foi sombrio daquele jeito.
(VIII De pé)   



Os efeitos da maldição faziam com que Phyreon e Lothus não precisassem dormir ou se alimentar. Mas o imperador de Raython podia dormir se quisesse. E todas as vezes que o fazia, previa a morte de alguém.
Às vezes um conhecido, às vezes uma pessoa qualquer.
Salvá-las ou deixá-las morrer era sua escolha. Mas Phyreon raramente salvava.
 *
— Você deveria ter contado a ela. A elas. Ao menos uma de cada vez. Separadas. Imagine as duas sabendo disso juntas? Elas caem em você com socos, pontapés e choques. Seria divertido! – Barthis riu.

 *
— Raikou, eu gostei muito de te conhecer. Apesar de você ser um estúpido sem cérebro que deveria ter me largado naquela árvore e saído correndo.”
(IX De frente)


Algo que fez com que ele a abraçasse pela cintura com uma mão e enterrasse os dedos da outra nos cabelos alvos. Não sabia por quanto tempo eles se beijaram, mas pareceu uma eternidade.
E ele não queria que acabasse.
(V Combustível)


— Você, garoto. Se morrer em dois golpes, eu não vou te perdoar nunca, ouviu? Porque tudo isso é porque eu vejo algo em você que eu nunca vi em garoto algum. Então mereça o que estou fazendo por você. – Ela disse, firme.
— Claro, Senhora.
— E me chame assim de movo ou eu vou te dar um murro no meio da boca! – Ela vociferou.
(XI - Desvanecer)


— Eu não tenho culpa se sua mulher entrou na frente da minha espada. Sinto muito, mas eu não pude fazer nada… acho que já te disse isso umas… vinte vezes?
(XII - O Imperdoável)



— Claro que com um arco na sua mão eu estou em desvantagem. – Harmony sorriu. – Por isso, vamos lutar de modo igual. Espadas. – Pegou uma espada pelo cabo e jogou-a a Marine, que a pegou no ar.
— Tanto faz. Acha que eu não sei manejar uma espada, sua vagabunda?”
(XIII - O Imperdoável II)


A espada desceu rápido, e Marine fechou os olhos.
Estranho, ela não sentiu dor. Morreu tão instantaneamente assim? Um som molhado de espada cortando carne e Marine sentiu um líquido quente molhando-a completamente.


 *
Pensando tanto no golpe final, Harris acabou errando-o. Um pequeno e fatal erro. Abriu a guarda. Won percebeu, e aproveitou isso para lhe dar um golpe mortal, mas foi tarde demais.
Os dois pararam, com o som molhado de carne sendo rasgada. Espirros de sangue sujaram o chão. Rios vermelhos de vida se exaurindo.
Um deles foi atingido. E não viveria para contar.

*

Raikou abriu a boca e seus lábios tremeram. Sentia o coração latejando. Por fim, fez o que sempre fazia em situações como aquela.
Nada.
(XIV - O Imperdoável III)


Ela viu a expressão de seu tio e esboçou um sorriso. Tudo bem que foi enganada como ele, mas ver a desgraça de algumas pessoas deixava-a feliz. E ver a desgraça de Lothus era especial.
(XV - Revele)



Ele resolveu abrir a porta e quando viu, quando entendeu o que se passava, jurou por todos os anjos do céu e todos os demônios do inferno que um dia mataria seu pai.
(XVI – Lute)



As criadas apareceram, mas nada da concubina. Esqueci-me o nome dela, só lembrava do cabelo armado que me atraiu, e os seios fartos. Ela não era muito inteligente e suas conversas não eram muito boas.
Preferia mantê-la calada.
(Segundo Registro – Anne Mizuhara)



“...as coisas não são assim, não é só chegar e casar… os humanos namoram algum tempo… se conhecem… constroem uma casa… brigam muito e só depois é que casam.”
(Terceiro Registro - Virëa)




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catarse.me/pt/ethernia

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